Na vastidão do mundo,
cada um tem seu ninho.
Somos passarinho.
Alçamos voos,
mas quando vem o cansaço,
procuramos regaço.
Felizes, saudosos
ou caindo aos pedaços,
pra descansar as asas, os passos.
Aprumar o corpo, refazer as forças.
Sobrevoar nas incertezas,
o mar revolto.
Viver é recordar-se do ninho,
sem a ele se prender.
Voar ou pôr-se o caminho.
Dom Geovane Luís Da Silva
Seja serviço de amor | Bispo diocesano de Divinópolis (MG)