Se desejamos encontrar
um diamante,
escavemos nossos escombros.
Lá o veremos,
ainda que disforme e sem brilho.
Descobriremos
nossa beleza original:
somos diamantes
em processo de lapidação.
Encontrá-lo, exigência constante.
Libertação do medo de nós mesmos,
das nossas falências.
Não procuremos
fora o tesouro que habita em nós.
Aos olhos de quem nos fez,
somos diamantes,
destinados a reluzir no amor.
Só o tempo, lapidário divino,
dará forma e brilho
aos que acolhem a si mesmos
sem nenhuma peia.
Dom Geovane Luís Da Silva
Seja serviço de amor | Bispo diocesano de Divinópolis (MG)