Nos últimos anos, o discurso sobre a transição energética e a busca por fontes de energia renovável tem ganhado força nos debates globais. No entanto, a realidade por trás dessas promessas muitas vezes contrasta com os ideais promovidos por corporações e governos. No Vale do Jequitinhonha, a chamada transição para energia limpa revela-se um processo de exploração intensa e devastadora, marcado por projetos minerários e de infraestrutura que comprometem ecossistemas e comunidades locais. Este artigo explora o conceito de colonialismo energético, analisando como a busca por recursos naturais, como o lítio, perpetua um modelo econômico extrativista e de sacrifício territorial, especialmente em regiões do Sul Global como o Vale do Jequitinhonha.
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