O mês de agosto é Mês Vocacional. E somos convidados a rezar por todas as vocações eclesiais: a ministerial, a matrimonial, a religiosa e a laical,
O primeiro domingo é dedicado à Vocação ao Ministério Ordenado e suplicamos ao Supremo Pastor que conceda aos sacerdotes e diáconos fidelidade e perseverança no ministério.
O segundo domingo é dedicado à Vocação Matrimonial e rezamos para que os casais perseverem unidos no amor mútuo, junto dos filhos.
No terceiro domingo comemoramos a Vocação Religiosa e pedimos copiosas bênçãos de Deus para as pessoas que assumiram a missão de evangelizar através da vivência pessoal e comunitária dos votos evangélicos de pobreza, obediência e castidade.
No quarto domingo comemoramos a Vocação Laical e somos convidados a reconhecer com gratidão a importância da missão do cristão leigo e leiga na Igreja, sobretudo como catequista.
Vocação é Dom e Serviço. E Jesus é o modelo de toda vocação.
Vocação é Dom porque sua origem está em Deus, e não no homem; e Deus chama não por merecimento do homem, mas por pura bondade d’Ele. Deus nos ama e, porque nos ama, nos chama para cooperar com Ele na Obra da Criação e da Salvação.
Vocação é Serviço porque não visa status, promoção, fama, poder, riqueza, prazer, vantagens humanas. Deus nos chama para servir: servir a Ele na pessoa do próximo, fazendo-se próximo de todos, especialmente dos pobres e pecadores, dos que vivem nas periferias geográficas e existenciais.
Jesus é Modelo de Vocação como Dom e Serviço. Ele passou a vida fazendo o bem a todos, sobretudo às pessoas mais necessitadas de sua ajuda material e espiritual. Sendo Senhor e Mestre, na última Ceia, Jesus lavou os pés dos discípulos para ensinar que Ele não veio para ser servido, mas para servir e dar Sua vida em resgate de muitos.
A Igreja continua a missão de Jesus, mas é discípula e servidora.
O cristão é discípulo missionário de Cristo, como a Igreja e enquanto Igreja.
Portanto, quatro são os pilares da missão do cristão, enquanto dom e serviço:
– Servir ao Senhor com alegria (Sl 99,2), na alegria do Evangelho;
– Servir uns aos outros no amor (Gl 5,13): amor afetivo e efetivo;
– Servir sem temor todos os dias da vida até a morte (Lc 1,75);
– Servir ao Senhor na provação (Eclo 2,1): dos ídolos e idólatras.
Dom Antônio Carlos Félix
Diocese de Governador Valadares