Em 2025, celebramos o JUBILEU DE ESPERANÇA e somos convocados a vivenciarmos esse Ano Santo Jubilar, na esperança de que será um tempo oportuno para vivermos a caridade fraterna e para percebermos melhor a ação misericordiosa de Deus em nossa vida.
Com a graça de Deus, este Ano Santo Jubilar será um tempo de encontro e partilha, tempo de saborear os frutos colhidos, tempo para celebrar e confraternizar, tempo de repensar nossa ação evangelizadora e nosso modo de agir pastoral. Esse será um verdadeiro tempo da graça para cada fiel e para a Igreja.
Para bem vivenciarmos esse Ano Santo Jubilar, precisamos dedicar-nos mais intensamente à vida eclesial nas comunidades e paróquias, em ação de graças pelos frutos colhidos por meio da nossa ação pastoral e evangelizadora.
Nosso maior desejo deve ser que nosso coração esteja cheio de esperança e que nossa alma nos mova em direção ao bem comum, à fraternidade, à solidariedade, à partilha, ao perdão, à reconciliação, à compreensão, à comunhão e à paz.
Que o amor de Deus nos ilumine e que cada gesto e que cada palavra nossa tenha o dom de nos trazer paz e felicidade! E que este espírito prevaleça sobre o mal e nos ajude a promover o respeito e a concórdia entre todos os seres humanos!
Em sua mensagem para o 58º Dia Mundial da Paz de 2025, o Papa Francisco faz um convite a todos a “desarmar o coração, do primeiro ao último, do pequeno ao grande, do rico ao pobre” e a estabelecer um novo ciclo no planeta para o perdão das dívidas entre pessoas e países como caminho para a Paz. Na mensagem, o Santo Padre escolheu o tema: “Perdoa-nos as nossas ofensas, concede-nos a tua paz”.
Francisco relacionou a mensagem com o sentido do Jubileu Ordinário de 2025, que celebrará os 2025 anos da Encarnação de Jesus Cristo, com o tema: “Peregrinos de Esperança”. O momento é apontado pelo Papa como “ocasião de reanimar a esperança”. Entre os muitos sentidos de um Jubileu, está a proposta de restabelecer uma correta relação com Deus, entre as pessoas e com a criação, o que implica o perdão mútuo, a reconciliação, a remissão de dívidas e o repouso da terra.
Dom Antônio Carlos Félix
Bispo de Governador Valadares