É com imensa gratidão que encerramos a cobertura da 61ª Assembleia Geral da CNBB, que transcorreu ao longo de quase duas semanas, do dia 10 ao dia 19 de abril. Durante esse período significativo, testemunhamos momentos de profunda reflexão, oração e diálogo entre os Bispos do Brasil.
Desde as primeiras luzes da manhã até o crepúsculo, o Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida foi palco das celebrações da Santa Missa, enriquecidas com Laudes, iniciando cada dia em comunhão e fervor espiritual.
No Centro de Eventos Pe. Vítor Coelho de Almeida, as sessões abordaram uma gama diversificada de temas, refletindo os desafios e as esperanças de nossa sociedade contemporânea. Desde a evangelização das juventudes até as complexidades da inteligência artificial; desde a situação dos Bispos Eméritos até os informes cruciais sobre a Rede Eclesial Pan-Amazônica (Repam) e a Conferência Eclesial da Amazônia (Ceama); desde questões fundamentais relacionadas à Doutrina Social da Igreja até discussões sobre o estatuto e regimento interno da CNBB, ministérios laicais, ecumenismo e diálogo inter-religioso, entre tantos outros assuntos, cada momento foi marcado pela busca pela verdade e pela justiça, inspirados pelo amor de Cristo.
Queremos expressar nossa profunda gratidão a todos os que acompanharam e, especialmente, àqueles que dedicaram suas orações e reflexões a esta Assembleia Geral. Seu apoio e participação foram fundamentais para o sucesso deste evento para a vida da Igreja no Brasil.
Estendemos também nossa mais sincera gratidão a todos os valorosos profissionais dos outros Regionais e do Nacional, cujo incansável empenho, disponibilidade, espírito de companheirismo e entrega foram pilares essenciais durante toda essa jornada. Cada um de vocês desempenhou um papel fundamental, contribuindo com expertise e dedicação para que nossa missão fosse cumprida de forma impecável. O trabalho conjunto foi não apenas admirável, mas absolutamente fundamental para o sucesso desta Assembleia, evidenciando o poder da colaboração e solidariedade em prol de um objetivo comum.
Confira alguns depoimentos dos Bispos do Regional Leste 2, que compartilham suas impressões, insights e desafios enfrentados durante este encontro histórico. Suas palavras certamente nos inspirarão a continuar caminhando juntos, como um corpo unido na fé e no serviço ao próximo.
“A Assembleia Geral da CNBB congrega nós, Bispos do Brasil, para rezar, estudar e discernir os rumos pastorais da Igreja, em perspectiva sinodal. Destaco os momentos de oração, a voz do Espírito Santo a nos guiar, na casa da Mãe Aparecida.”
Dom Darci José Nicioli
Arquidiocese de Diamantina
“Considero que dois temas mereceram maior destaque nesta 61ª Assembleia Geral da CNBB: a evangelização da juventude, a ser assumida como uma urgência pela Igreja, e o cuidado com a Casa Comum, isto é, a questão da Ecologia Integral, abordada em diversas perspectivas ao longo de toda a Assembleia. Tratam-se de duas realidades a serem abraçadas no horizonte da conversão pastoral pela Igreja no Brasil.”
Dom Francisco Cota de Oliveira
Diocese de Sete Lagoas
“Destaco nesta 61ª Assembleia dos Bispos do Brasil tudo o que se referiu aos indígenas. Nosso sistema os exclui e mata. Os indígenas penalizados são consequência da ganância, que transforma nossos irmãos indígenas em objetos descartáveis. Fico muito feliz em ver o cuidado que a CNBB e vários organismos defendem e procuram oferecer aos nossos indígenas.
Paz e bem.”
Dom Frei Irineu Andreassa, OFM
Diocese de Ituiutaba
“Além dos temas tratados, sem dúvida, devemos destacar os fortes momentos de oração, a liturgia e o clima de fraternidade que são construídos. As noites de descontração com a banda de Dom Rifan têm feito a diferença nesse ambiente agradável das Assembleias.”
Dom Gil Antônio Moreira
Arquidiocese de Juiz de Fora
“Na 61ª Assembleia Geral da CNBB, destaco o ‘Serviço de Animação Vocacional’. As vocações – todas elas – devem ser formadas na linha do testemunho da esperança. Em uma sociedade secularizada, indiferente e por vezes hostil à Igreja, pastores e fiéis precisam fortalecer a fé e a oração para darem as razões da sua esperança na sociedade brasileira.”
Dom Jorge Alves Bezerra, SSS
Diocese de Paracatu
“Peregrinos na esperança, para nós bispos, a Assembleia Geral da CNBB é, antes de tudo, um espaço de comunhão e experiência de fraternidade, fonte de alegria e renovação pastoral. O destaque dado ao tema das juventudes, de especial urgência em nosso tempo, necessita de maior aprofundamento nas Diretrizes que estão sendo construídas.”
Dom Miguel Angelo F. Ribeiro
Diocese de Oliveira
“O assunto mais importante da 61ª Assembleia Geral da CNBB foi o estudo, em pequenos grupos, da situação atual da Igreja, preparando as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora, visto que evangelizar é tornar o Reino de Deus presente no mundo, e essa é a missão de todos nós. Para isso, é preciso colocar a Igreja em Saída para as periferias existenciais, socioambientais e geográficas.”
Dom Joaquim G. Mol Guimarães
Auxiliar da Arquidiocese de Belo Horizonte
“No exercício da conversa espiritual da Assembleia Geral, experimentei, ao me expor no grupo, a afirmação impactante dos dias do Retiro: a missão nos torna vulneráveis.”
Dom Nivaldo dos Santos Ferreira
Auxiliar da Arquidiocese de Belo Horizonte
“Vivendo o Ano da Oração, destaco na 61ª Assembleia Geral as Celebrações Eucarísticas no Santuário da Padroeira do Brasil e a alegria do reencontro e convívio. Destaco também o processo de elaboração das novas Diretrizes da Evangelização, que serão concluídas na próxima Assembleia Geral.”
Dom Otacilio F. de Lacerda
Diocese de Guanhães
“A Assembleia Geral da CNBB sempre deixa marcas positivas. É a soma de experiências vindas de todo o Brasil. É também um espaço de convivência, espiritualidade e de sentir os desafios e vitórias apresentados pelos irmãos bispos.
Nesta, de 2024, destaco, no texto das próximas Diretrizes Gerais, o sentido da ‘tenda’ (Is 54,2), como comunidade que acolhe a todos.”
Dom Paulo Mendes Peixoto
Arquidiocese de Uberaba
“A sinodalidade e o Jubileu da Esperança motivam a nossa Assembleia Geral a pensar em diretrizes pastorais encorajadoras, para que, atentos aos apelos do Espírito Santo, sejamos capazes de erguer novas tendas em uma pastoral de renovação que seja capaz de escutar, dialogar, discernir e incluir. Somente assim teremos uma Igreja sinodal, onde todos os batizados e batizadas sejam sujeitos conscientes e responsáveis de autênticas comunidades eclesiais missionárias”
Dom Pedro Cunha Cruz
Diocese da Campanha
“Sendo a primeira vez que participo deste relevante evento eclesial, destaco a acolhida amigável dos irmãos bispos e o espírito de fraternidade e sinodalidade que permeia todas as discussões dos diversos temas apresentados ao longo da Assembleia.“
Mons. Edmar José da Silva
Auxiliar da Arquidiocese de Belo Horizonte
Que as bênçãos de Deus continuem a nos guiar e fortalecer enquanto continuamos nossa jornada de fé e serviço. Até a 62ª Assembleia Geral da CNBB!